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| A cadela Princesa, vítima de atropelamento em Campinas (Foto: Reprodução EPTV) |
Cinco animais morrem atropelados por dia no Sistema Anhanguera/Bandeirantes, de acordo com dados da Concessionária Autoban, responsável pelas duas rodovias. Entre os meses de janeiro a outubro, a concessionária recolheu 1.446 animais mortos, contra 1.439 no mesmo período de 2011, alta de 0,48%. E a estatística aponta que apenas 177 animais foram recolhidos pelos tutores nestas estradas. Em alguns casos, animais que sobrevivem aos acidentes são abandonados e acabam recolhidos em organizações não governamentais. “Recebemos de dois a três animais por mês”, disse Flávio Costa, presidente da Associação Amigos dos Animais de Campinas (SP). Geralmente, estes animais acabam com patas amputadas ou perda dos movimentos. É o caso da cadela Princesa, que só tem os movimentos dos membros anteriores após um atropelamento.
E a concessionária que administra o trecho disse que mantém uma parceria há dois anos com uma Organização Não Governamental (ONG) que cuida de animais e desenvolve campanha de conscientização. A empresa informou também que possuem uma equipe específica para trabalhar em resgate de animais que aparecem pela pista.
O motorista de caminhão Manoel das Graças Costa atropelou três cavalos no Rio de Janeiro. Ele não se machucou, mas perdeu o veículo. Dez anos depois foi indenizado pela concessionária da rodovia onde o acidente aconteceu. “Recebi 60% do valor de um caminhão novo”, disse.
O advogado Daniel Bliksten aponta que em caso de prejuízos financeiros ou danos médicos, a vítima de acidente deve impetrar uma ação contra a concessionária ou o tutor do animal. Geralmente, os tutores dos animais não são encontrados.
Fonte: G1
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